sexta-feira, 21 de junho de 2013

BLACK SABBATH: O número 1!



Em um momento histórico, o Black Sabbath vendeu 155 mil cópias de 13 em sua semana de lançamento nos Estados Unidos. O resultado garantiu o primeiro lugar no Top 200 da Billboard. A banda já havia conquistado a mesma posição no Reino Unido.

Os integrantes do Black Sabbath postaram mensagens individuais agradecendo pelas vendas do álbum 13. O trabalho vendeu 155 mil cópias em sua semana de lançamento nos Estados Unidos, garantindo a primeira posição da parada da Billboard. O grupo também conseguiu o topo no Reino Unido, Dinamarca, Alemanha, Suíça e Nova Zelândia.

Ozzy Osbourne: “Tivemos muitos pontos altos em nossa longa carreira. Obrigado aos fãs pelo apoio e lealdade”.

Tony Iommi: “Achei incrível ficar em primeiro no Reino Unido e agora temos o inédito número 1 dos Estados Unidos, além de outros países. Muito obrigado”.

Geezer Butler: “Estou absolutamente impressionado. Obrigado a todos por serem os melhores e mais pacientes fãs do mundo”.

FONTE: www.vandohalen.com.br

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Mais detalhes do EP ao vivo com shows da "The Lord Of Steel World Tour"


MANOWAR irá lançar um EP com os destaques da "The Lord Of Steel World Tour 2012/2013" em um EP ao vivo,com shows realizados na República Checa, Finlândia, Alemanha, Itália, Rússia e Suécia.
"Desde o primeiro show em Zaragoza (Espanha) em outubro de 2012 até o último show em Ecaterimburgo (Rússia), em março deste ano, a "The Lord Of Steel World Tour" foi uma experiência fantástica", disse Joey DeMaio. "Tocar as novas músicas pela primeira vez na frente do seu público é o teste final do poder das músicas em agitar nossos fãs, que são as únicas pessoas que importam para nós. Nossos fãs foram totalmente brutais e loucos, como vocês poderão comprovar neste novo EP", continuou ele. "The Lord Of Steel Live" é um agradecimento aos nossos incríveis fãs, que vão imortalizar para sempre essa turnê".

O álbum será mixado e masterizado por Joey DeMaio em seu estúdio "Hell And Haus Wahnfried", juntamente com o engenheiro de áudio do Manowar, Dirk Kloiber.

"The Lord Of Steel Live" será lançado digitalmente no iTunes em 09 de julho de 2013 e, em CD, através da loja virtual (www.thekingdomofsteel.com) em 16 de agosto de 2013.Faixas em destaque:
- El Gringo
- Expendable
- Hail, Kill And Die
- Manowarriors
- The Lord Of Steel
- Thunder In The Sky

FONTE: www.manowar.com.br

quinta-feira, 13 de junho de 2013

MANOWAR: Lançamento da versão remasterizada do álbum "Warriors Of The World"

A nova versão do álbum "Warriors Of The World", uma edição remasterizada que comemora os 10 anos do lançamento original, será lançada na Europa em 28 de junho de 2013.
A nova edição do álbum mais vendido do MANOWAR está totalmente remasterizada e com uma faixa bônus, além de uma qualidade sonora ainda mais poderosa.
Mixado no lendário estúdio Galaxy pelo engenheiro de mixagem Ronald Prent, esta nova edição foi remasterizada no próprio estúdio do MANOWAR por Joey DeMaio, juntamente com Dirk Kloiber, o engenheiro de som do MANOWAR.
"Foi uma experiência incrível rever esta produção. Existem grandes lembranças associadas à este álbum, desde a gravação até a pós-produção, além de apresentações únicas ao vivo. Todas essas experiências entram no trabalho quando você senta no estúdio e cria algo para os fãs", disse DeMaio.
A nova edição de aniversário contém todas as 11 faixas do lançamento original, totalmente remasterizadas, além de uma gravação ao vivo da música "House Of Death", gravada durante um show da turnê "Battle Hymns MMXI", no O2 Academy na Inglaterra. Show que marcou o retorno do MANOWAR ao país, após 16 anos.
O álbum já está disponível na versão digital no iTunes ( https://itunes.apple.com/us/album/warriors-world-10th-anniversary/id592776009 ) em todo o mundo e, como CD em: www.thekingdomofsteel.com 
Track List:
1.  Call to Arms
2.  The Fight for Freedom
3.  Nessun Dorma
4.  Valhalla
5.  Swords in the Wind
6.  An American Trilogy
7.  The March
8.  Warriors of the World United
9.  Hand of Doom
10. House of Death
11. Fight Until We Die
Bônus:
12. House Of Death – Recorded live at O2 Academy in Birmingham, England, 03/27/2011

FONTE: www.manowar.com.br

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Black Sabbath: "É como se nunca tivéssemos nos separado"

Martin Boulton, do The Age da Austrália, recentemente conduziu uma entrevista com o guitarrista do BLACK SABBATH Tony Iommi. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.
Sobre a criação do novo álbum do BLACK SABBATH, "13":
Iommi: Quando começamos este projeto, fomos para a casa do [produtor] Rick [Rubin] e ele botou o primeiro álbum pra tocar e disse: "Quanto tempo faz que vocês não escutam isso? " Assim, ele só estava tentando nos levar de volta para essa vibe e conseguimos... voltando ao básico."
Iommi:  "Ao longo dos anos, você se deixa levar fazendo coisas diferentes... mudando seu som, e Deus sabe mais o quê, mas com este disco, há um grande número de elementos desses primeiros álbuns, e enquanto há um monte de coisas diferentes acontecendo, funcionou muito bem."
Iommi: "Rick estava dizendo que não importa quanto tempo elas [as músicas] durassem, por isso fizemos um monte de faixas ao vivo, e eu não tenho feito isso por um tempo. Fiquei pensando que 'poderíamos voltar a fazer esta parte ou aquela parte', mas Rick ficava dizendo 'não, vamos manter isso, isso é bom', por isso era muito peculiar, mas apenas uma maneira diferente de fazer as coisas para nós."
Iommi:  "Ele não queria  que Ozzy [Osbourne] fizesse qualquer harmonia, ele só queria o básico e que ele cantasse em um tom mais baixo. Entramos numa fase no Never Say Die onde o Ozzy cantava alto no estúdio e quando chegávamos no palco, ele não poderia fazê-lo, mas neste [álbum], ele manteve em uma faixa que ele pode fazer [no palco]."
Sobre o trabalho com outros cantores sob a bandeira BLACK SABBATH, incluindo Ronnie James Dio, Glenn Hughes e Tony Martin:
Iommi: "Foi muito bom para mim trabalhar com todas aquelas pessoas, Ronnie [falecido em 2010] foi ótimo, e Glenn é um velho amigo uma grande voz, e eles são o tipo de pessoas raras, difíceis de encontrar. Gosto de trabalhar com pessoas diferentes e pessoas assim... simplesmente todas as classes"
Sobre o que se sente ao tocar com o Ozzy Osbourne e o baixista Geezer Butler novamente:
Iommi: "Para ser honesto, é como se nós nunca tivéssemos nos separado. Todos nós fomos amigos por tanto tempo e tem sido ótimo voltar a ficar juntos - é realmente bom - e uma boa maneira de terminar, eu acho, com o lineup original ".


Fonte: Black Sabbath: "É como se nunca tivéssemos nos separado" http://whiplash.net/materias/news_826/181279-blacksabbath.html#ixzz2VZchA7Mp

BLACK SABBATH 13

Onde você estava em 1978? Você já era nascido ou ainda nem passava pela cabeça dos seus pais que você poderia, um dia, vir ao mundo? Eu tinha 6 anos em 1978, ano em que o Black Sabbath gravou o seu último álbum com Ozzy Osbourne, Never Say Die!, encerrando a história da formação clássica da banda que criou o heavy metal. Um ano depois, em 1979, Ozzy seria demitido do Sabbath por Tony Iommi, se enterraria de vez nas drogas e só voltaria a ver a luz no fim do túnel com o lançamento de seu primeiro álbum solo, Blizzard of Ozz, em 20 de setembro de 1980.

Qual a idade dos seus pais? O meu, Seu Paulo, tem 69 anos. Minha mãe, Dona Elzira, 68. John Michael Osbourne completará 65 no final do ano. Anthony Frank Iommi fez 65 em fevereiro último. Terence Michael Joseph Butler fará 64 agora em julho. Eu cheguei aos 40 no final de 2012. Todas essas vidas, a princípio, nunca se cruzaram, afinal nem eu, nem meu pai e muito menos a minha mãe conhecemos pessoalmente Ozzy, Tony e Geezer. No entanto, a música que esses senhores criaram - ao lado do baterista Bill Ward, ausente neste retorno - mudou, literalmente, o mundo. A minha vida mudou quando escutei o som do Black Sabbath pela primeira vez, e meus pais sabem bem disso, pois ouviram a banda por osmose durante anos.

O heavy metal conquistou o coração e a alma de milhões de jovens em todo o planeta, que depois se tornaram adultos, deixaram de ser filhos para virarem pais, trocando a adolescência pelas responsabilidades que a maturidade traz. Mas uma coisa jamais mudou na trajetória de todo fã demetal: por mais diferentes que sejam as preferências individuais de cada um, o Black Sabbath é, provavelmente, a única unanimidade no estilo. Do fã do mais extremo e gutural black e death ao apreciador do festivo hair metal ou da fantasia tão característica ao power, todos reconhecem o Black Sabbath como o fundador, a Pedra de Roseta do estilo. Reconhecimento mais do que justo.

O mundo, e o heavy metal, mudaram muito nestes 35 anos. Desde 1978, o gênero se afastou do blues com o advento da New Wave of British Heavy Metal, ganhou velocidade com o thrash, mergulhou nas sombras com o black, tornou-se mais agressivo com o death e até visitou terras distantes repletas de cavalheiros, princesas e espadas com o chamado metal melódico. Tudo ficou mais violento, mais urgente, mais rápido. O metal atual é, de certo modo, bastante distante daquele gênero que o Black Sabbath cunhou com grande inspiração em seus seis primeiros discos, e já demonstrando um certo cansaço em Technical Ecstasy (1976) e Never Say Die! (1978).

Mas o Black Sabbath não mudou praticamente nada nestes 35 anos. Essa é a primeira constatação ao ouvir as faixas de 13. Sim, eles estão mais velhos, mas desde quando maturidade é uma coisa ruim? Experientes e calejados, Ozzy, Tony e Geezer - a bateria ficou a cargo de Brad Wilk, do Rage Against the Machine - demonstram o que sabem fazer de melhor em 13. O grande destaque, como sempre, é Tony Iommi. Ele sempre foi a figura central do Black Sabbath, e aqui continua sendo (vale lembrar que, durante os anos 1970, era Iommi que ficava no centro do palco enquanto Ozzy tinha o seu lugar na lateral, o que só comprova, de forma literal, que a banda gira em torno de Iommi). Mesmo tratando um linfoma, Tony toca de maneira sublime em 13. Seus riffs são fantasmagóricos, arrastados, pesados - em suma, continuam incríveis (como comprova “Loner”, cujo riff, sozinho, é melhor que a carreira toda de muitas bandas por aí). E seus solos demonstram a técnica avantajada de um guitarrista que, sozinho, criou e esculpiu todo um gênero musical. Quantos instrumentistas possuem esse status?

Geezer Butler também voa alto em 13. O produtor Rick Rubin conseguiu um som espetacular do baixo, que divide a linha de frente com a guitarra de Iommi. Dono de um modo de tocar peculiar, Geezer espanca o instrumento durante todo o disco, e essa pancadaria é percebida em sua plenitude pelo ouvinte. Certas passagens são arrepiantes, como já havia ficado claro no single “God is Dead?”.

Ozzy é Ozzy. Nunca foi um grande cantor, mas sempre foi um intérprete único. Isso fica mais uma vez claro em 13. Sua voz é uma das marcas registradas não somente do som do Black Sabbath, mas também do heavy metal como um todo. Cantando de maneira mais natural que em seus discos solo, o Madman consegue remeter aos primeiros anos da banda, mesmo que, devido à idade, já não possua a energia infinita turbinada por doses industriais das mais variadas substâncias, como naquela época.

E sobre a bateria de Brad Wilk, deve-se registrar que o rapaz faz o seu trabalho com competência. Ainda que seja um baterista mais reto que Bill Ward, que possuía um estilo mais livre, Wilk não compromete as coisas e faz tudo direitinho. Aliás, aqui vale falar um pouco mais sobre a ausência de Ward, causada pela sua total incapacidade de executar o seu instrumento de maneira aceitável e no mesmo nível que os demais músicos e não por conspirações maquiavélicas para deixá-lo de fora dessa aguardada reunião, como imaginam alguns desinformados. Os longos anos de excessos na estrada cobraram o seu preço, e hoje Ward não consegue mais tocar como tocava.

Há uma escolha consciente em 13 de pinçar elementos da sonoridade clássica do Sabbath e os colocar nas novas composições. No início isso soa estranho e desnecessário, mas após se compreender que esse será provavelmente o último disco gravado pela banda, a opinião muda. Como dito pelos músicos e por Rubin, o objetivo era resgatar a sonoridade dos primeiros discos. A primeira faixa, “End of Beginning”, remete diretamente à clássica “Black Sabbath”, música de abertura do primeiro disco a banda. A primeira impressão é que trata-se de um recurso desnecessário, um truque gratuito, o que causa um certo incômodo. Porém, após ouvir todo o álbum, nota-se que, mesmo não tendo sido anunciado como tal, 13 é, muito provavelmente, o canto do cisne do Sabbath, e esse olhar para o passado ganha um novo significado. O final, com raios e trovões encerrando o disco, fecha o ciclo que se iniciou com os mesmos raios e trovões na sexta-feira, 13 de fevereiro de 1970, data de lançamento do primeiro álbum do quarteto.

Há ótimas canções em 13. A primeira delas é justamente o primeiro single, “God is Dead?”. Atmosférica e climática, explode em um riff espetacular de Iommi, trecho que quase leva às lágrimas os mais fanáticos. “Loner”, como já dito, é outra em que Tony Iommi mostra porque é quem é, não só entregando um riff pesadíssimo mas também solando de maneira inspirada - Ozzy também é destaque aqui. “Zeitgeist” é prima de “Planet Caravan”, faixa do álbum Paranoid (1970), e retoma as belas composições acústicas e psicodélicas dos primeiros discos.

“Age of Reason” é a primeira grande música de 13. Seus sete minutos são conduzidos pela guitarra de Iommi, que cospe riffs e arremata tudo com um solo arrebatador. O nível sobe às alturas nas últimas duas faixas, “Damaged Soul” e “Dear Father”. A primeira poderia estar em Master of Reality(1971) e é um heavy blues arrastado, lamacento e lisérgico como há anos não se ouvia, com direito à harmônica de Ozzy como cereja do bolo e a um solo incrível de Iommi. Excelente! E “Dear Father” fecha o play com classe, tendo como destaque aquela que é, provavelmente, a melhor performance de Ozzy em todo o disco.

Fazendo uma comparação com The Devil You Know (2009), álbum do Heaven & Hell lançado em 2009, 13 é claramente superior. Trata-se de um disco sólido e forte, que atesta a química e magia que envolve o trio formado por Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler.

O Black Sabbath está de volta, e em grande estilo.

Nota 8,5

Faixas:
1 End of Beginning
2 God is Dead?
3 Loner
4 Zeitgeist
5 Age of Reason
6 Live Forever
7 Damaged Soul
8 Dear Father

Por Ricardo Seelig

FONTE: www.collectorsroom.com.br